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Tudo sobre Mercado Financeiro

Dólar cai abaixo de R$ 5,70 após vitória de Trump nos EUA

O dólar comercial sofreu uma queda nesta quarta-feira, 6 de novembro, caindo abaixo da marca de R$ 5,70, após ter alcançado R$ 5,86 no início do dia. A reação do mercado foi influenciada pela vitória de Donald Trump nas eleições dos Estados Unidos, que inicialmente valorizou a moeda americana. Apesar das altas nos juros americanos, o movimento perdeu força, resultando em um recuo de 1,23% no dólar comercial e 1,22% no dólar turismo. O Ibovespa também fechou em baixa, refletindo a cautela do mercado diante das novas políticas e possíveis cortes de gastos do governo.

Cancelamento de viagem de Haddad não acalma o mercado nem estanca alta do dólar

O cancelamento da viagem do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, à Europa pode não ser suficiente para acalmar o mercado financeiro e estancar a alta do dólar, conforme afirmam economistas consultados. Embora a permanência de Haddad no Brasil sinalize um ponto positivo para o pacote de ajuste fiscal, a reação do mercado ainda depende de anúncios concretos que possam reduzir gastos estatais. Além disso, incertezas relacionadas às eleições nos Estados Unidos impactam diretamente a desvalorização do real. Economistas destacam que é crucial adotar medidas efetivas para reverter a deterioração fiscal atual.

Haddad cancela viagem à Europa e foca em questões domésticas a pedido de Lula

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, cancelou sua viagem à Europa a pedido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A jornada, que incluiria visitas a Paris, Berlim, Londres e Bruxelas, estava prevista para o dia 4 de novembro e gerou descontentamento no mercado financeiro, que aguardava a apresentação de um pacote de revisões de gastos. Ao permanecer em Brasília, Haddad se dedicará a questões domésticas. A expectativa de cortes de gastos está alta, mas enfrenta resistência interna. O governo reporta déficits nas contas que preocupam os agentes financeiros.

IPhone 16 gera preocupação e provoca queda de R$ 530 bilhões nas ações da Apple

As ações da Apple sofreram uma queda de 3% nesta segunda-feira, resultando em uma perda de cerca de R$ 530 bilhões no valor de mercado da empresa, com ações atingindo um mínimo de R$ 1.178,70. A expectativa de baixo interesse pelos pré-vendas do iPhone 16, que será lançado em breve, preocupa investidores. Análises preveem uma redução de 12,7% nas pré-vendas em comparação ao iPhone 15. A frágil demanda, especialmente na China, é atribuída à ausência de suporte em chinês para o novo software de inteligência artificial que será disponibilizado apenas em 2025.

Lula critica mercado financeiro e destaca desafios de governar para os pobres

Durante evento em Recife, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva reforçou críticas ao mercado financeiro, destacando que governar para os pobres é fácil, enquanto cuidar dos ricos é mais desafiador. Segundo ele, os pobres exigem pouco e são muito agradecidos pelo que recebem do governo. Lula ressaltou a importância de prestar contas aos pobres e trabalhadores, não aos banqueiros. O presidente participou da entrega de unidades habitacionais do Minha Casa, Minha Vida e anunciou novos projetos acadêmicos em Pernambuco.

Lula critica mercado financeiro e defende prestação de contas ao povo

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reafirmou suas críticas ao mercado financeiro, afirmando em discurso na Bahia que não tem que prestar contas a banqueiros ou ricaços, mas sim ao povo pobre e trabalhador do país. Sem citar nomes, Lula chamou os governos de Michel Temer (MDB) e Jair Bolsonaro (PL) de 'canalhas' por destruírem políticas sociais dos governos anteriores ao PT. Durante o evento, anunciou investimentos de R$ 4 bilhões do Novo PAC na Bahia. A desvalorização do real é destacada, sendo potencializada por declarações recentes de Lula sobre o mercado financeiro e o próximo presidente do BC.

Presidente Lula minimiza reação do mercado e destaca compromisso com meta de inflação

O presidente Lula minimizou a reação negativa do mercado financeiro às suas declarações sobre cortes de gastos públicos, afirmando que o governo buscará a meta de inflação e está aberto a encontrar soluções para evitar tensões no país. Ele também destacou a importância de gastar de forma consciente e analisar os excessos, além de discutir a manutenção da desoneração para 17 setores da economia. Lula ressaltou a necessidade de equilibrar as contas públicas e perseguir a meta de inflação de 3%. O presidente afirmou que o governo está disposto a encontrar uma solução para evitar que o país fique tensionado.

Lula desafia mercado e reitera compromisso com o povo em entrevista ao UOL

Em entrevista ao UOL, Lula afirmou que não seguirá as ordens do mercado financeiro para conduzir a economia nacional, destacando a importância de pensar no povo. Ele se comprometeu a não desvincular a Previdência, os reajustes aos aposentados e o BPC do salário mínimo, além de buscar aumentar a arrecadação. Lula mantém o mistério sobre quem será o próximo presidente do Banco Central, sem dar tanto eco às demandas do mercado. Além disso, o destino do ministro das Comunicações, Juscelino Filho, está em jogo. O governo enfrenta críticas pela falta de representatividade de mulheres e negros em cargos de liderança.

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